Faltando menos de dois dias para o prazo final de inscrição para participar do Campeonato Estadual de Basquete de 2015, o Automóvel Clube Fluminense anuncia que vai ficar fora da disputa. Com dificuldades para conseguir captação financeira da iniciativa privada, e sem uma equipe formada, a presidência do clube busca solução a partir do projeto de formação de novos atletas.
Sem a renovação até o momento do Projeto Renovação, que em parceria com a Prefeitura de Campos, beneficia desde o início dos anos 2000 cerca de 80 crianças na faixa etária de 7 a 16 anos, o Automóvel busca o retorno deste importante espaço e tira um pouco o foco da equipe adulta, fora das disputas desde 2013.
De acordo com Valter Ferreira, presidente do Automóvel Clube, não é interessante ter uma equipe principal sem a existência de um time de base primeiramente.
''Não adianta você começar de cima para baixo. Ter um time adulto é importante, mas qual o legado que fica pra cidade se você não tem um time de base? Acaba o campeonato, e quantos jovens de Campos, que sonham em jogar basquete, tiveram essa oportunidade? Existem vários benefícios. Você abrindo as portas para um jovem, ele cria identificação com o clube, mobiliza mais torcedores na cidade e outras crianças a praticarem o esporte.’’, disse.
Pensando no mesmo caminho, o técnico da equipe adulta nas últimas temporadas, Carlos Eduardo Peixoto (Cacá), ressalta também o fato do cenário do basquete ser delicado até mesmo na capital.
''Em 2013, quando fomos participar, existia a expectativa de serem oito equipes participantes. Foi nos repassado a possibilidade de os jogos serem transmitidos em canais por assinatura, o que daria visibilidade aos patrocinadores. No entanto, com as desistências de Fluminense, Botafogo, Vasco e Tijuca, sobraram Automóvel Clube, Macaé e Flamengo, e assim foi à disputa. A proposta era boa, mas a dificuldade de captação de recursos era tão grande, que até mesmo clubes da capital desistiram. Isso mostra que o problema não é exclusivamente aqui, e sim em outras praças esportivas’’, concluiu.
Uma solução encontrada para o clube voltar às disputas, segundo Cacá, seria disputar os Jogos Abertos do Interior, o que não aconteceu nas últimas temporadas.
''No ano passado, o Governo do Estado não organizou a disputa. No entanto, se conseguirmos montar uma equipe, com jovens da cidade, podemos tentar participar de novos campeonatos, e assim conseguir lapidar jovens para a equipe adulta. Naquele time de 2013, por exemplo, tinham alguns atletas, sem espaço, muitos deles já deixaram a cidade. Acho importante as duas categorias exatamente por isso. Você consegue captar novos talentos, levá-los para o time adulto, e isso acaba se tornando um espelho para quem está começando’’, ressaltou.
Em 2013, além do Campeonato Estadual, onde o Automóvel terminou em terceiro lugar, o time participou de uma competição Interestadual quando equipes como Minas, Basquete Cearense, Flamengo e Macaé, atuaram no Ginásio Olavo Cardoso, e fizeram os apaixonados pelo esporte na cidade lotarem a praça esportiva.
Para Valter Ferreira, o basquete não pode ser levado em consideração apenas a nível de espetáculo.
''Foi muito bacana ver o ginásio lotado. Tenho muita vontade de poder proporcionar novamente esses jogos aqui, no entanto, não posso fazer loucura. Temos muitas dificuldades. Um jogo de basquete não custa menos de 3 mil para ser realizado, e não temos parcerias neste momento para viabilizar. A crise financeira é grande no país, e entendo a situação dos empresários’’, destacou.
Sobre a situação do Projeto Renovação, paralizado desde novembro de 2014, Valter adiantou ao Site Ururau que existem conversas com a Prefeitura para dar prosseguimento as atividades.
''Assim como na iniciativa privada, entendo que os orgãos públicos de Campos enfrentam o mesmo problema. Já conversamos com o Pampa (Presidente da Fundação Muncipal de Esportes), em algumas oportunidades, e estamos apenas esperando o orçamento desse ano sair para retomarmos o projeto'', frizou.
Campeão Estadual em 2003, com direito a uma final disputada contra o Flamengo, que ainda tinha o craque Oscar em quadra, o Automóvel Clube tenta se manter vivo no basquete. Sem o time adulto atuando, os jovens passam a ser maior esperança da agremiação que busca dias melhores para voltar ao cenário estadual e nacional.
Sem a renovação até o momento do Projeto Renovação, que em parceria com a Prefeitura de Campos, beneficia desde o início dos anos 2000 cerca de 80 crianças na faixa etária de 7 a 16 anos, o Automóvel busca o retorno deste importante espaço e tira um pouco o foco da equipe adulta, fora das disputas desde 2013.
De acordo com Valter Ferreira, presidente do Automóvel Clube, não é interessante ter uma equipe principal sem a existência de um time de base primeiramente.
''Não adianta você começar de cima para baixo. Ter um time adulto é importante, mas qual o legado que fica pra cidade se você não tem um time de base? Acaba o campeonato, e quantos jovens de Campos, que sonham em jogar basquete, tiveram essa oportunidade? Existem vários benefícios. Você abrindo as portas para um jovem, ele cria identificação com o clube, mobiliza mais torcedores na cidade e outras crianças a praticarem o esporte.’’, disse.
''Em 2013, quando fomos participar, existia a expectativa de serem oito equipes participantes. Foi nos repassado a possibilidade de os jogos serem transmitidos em canais por assinatura, o que daria visibilidade aos patrocinadores. No entanto, com as desistências de Fluminense, Botafogo, Vasco e Tijuca, sobraram Automóvel Clube, Macaé e Flamengo, e assim foi à disputa. A proposta era boa, mas a dificuldade de captação de recursos era tão grande, que até mesmo clubes da capital desistiram. Isso mostra que o problema não é exclusivamente aqui, e sim em outras praças esportivas’’, concluiu.
Uma solução encontrada para o clube voltar às disputas, segundo Cacá, seria disputar os Jogos Abertos do Interior, o que não aconteceu nas últimas temporadas.

Em 2013, além do Campeonato Estadual, onde o Automóvel terminou em terceiro lugar, o time participou de uma competição Interestadual quando equipes como Minas, Basquete Cearense, Flamengo e Macaé, atuaram no Ginásio Olavo Cardoso, e fizeram os apaixonados pelo esporte na cidade lotarem a praça esportiva.
Para Valter Ferreira, o basquete não pode ser levado em consideração apenas a nível de espetáculo.
''Foi muito bacana ver o ginásio lotado. Tenho muita vontade de poder proporcionar novamente esses jogos aqui, no entanto, não posso fazer loucura. Temos muitas dificuldades. Um jogo de basquete não custa menos de 3 mil para ser realizado, e não temos parcerias neste momento para viabilizar. A crise financeira é grande no país, e entendo a situação dos empresários’’, destacou.
Sobre a situação do Projeto Renovação, paralizado desde novembro de 2014, Valter adiantou ao Site Ururau que existem conversas com a Prefeitura para dar prosseguimento as atividades.
''Assim como na iniciativa privada, entendo que os orgãos públicos de Campos enfrentam o mesmo problema. Já conversamos com o Pampa (Presidente da Fundação Muncipal de Esportes), em algumas oportunidades, e estamos apenas esperando o orçamento desse ano sair para retomarmos o projeto'', frizou.
Campeão Estadual em 2003, com direito a uma final disputada contra o Flamengo, que ainda tinha o craque Oscar em quadra, o Automóvel Clube tenta se manter vivo no basquete. Sem o time adulto atuando, os jovens passam a ser maior esperança da agremiação que busca dias melhores para voltar ao cenário estadual e nacional.
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