
Com o bloqueio judicial da verba, devido a débitos trabalhistas, o clube espera outra decisão da Justiça para que seja liberada pelo menos uma parte do dinheiro. Por cada jogo disputado nesta seletiva, a Federação repassa pouco mais de R$ 100 mil a cada clube.
— Não temos responsabilidade com esses débitos. Trata-se de dívidas que nos deixaram administrações que passaram pelo Goytacaz. Mas estamos com um corpo de advogados no Rio de Janeiro para tentar desbloquear pelo menos uma parte da verba. É uma situação que pode inviabilizar a permanência do clube na primeira divisão — disse o presidente Dartagnan Fernandes.
Diante do sufoco causado pelos problemas financeiros, o presidente apela à sua torcida para que compareça ao jogo decisivo desta quinta-feira à noite, no Aryzão, contra a Cabofriense pela segunda rodada da seletiva da competição.
— A renda vai nos ajudar muito a cumprir nossos compromissos financeiros. Até para que os jogadores tenham tranquilidade e não haja influência dentro de campo — acrescentou o mandatário alvianil. Os jogadores ainda não receberam os salários do mês de novembro, mas os dirigentes esperam que amanhã, com uma boa arrecadação, pelo menos 50% seja quitado.
Enquanto os dirigentes buscam resolver os problemas extracampo, o técnico Paulo Henrique tenta achar soluções para que a equipe não reprise a fraca atuação contra o Macaé, na derrota por 3 a 1 na primeira rodada desta primeira fase.
No apronto desta terça-feira, o treinador colocou em campo uma formação. Na segunda parte do treinamento, entrou em campo um time completamente diferente. “Ainda tenho dúvidas. O certo é que o time não pode repetir a atuação horrível contra o Macaé”, disse.
Fonte: Folha da Manhã
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