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Queniano ultrapassa rival no 'último instante' e vence a São Silvestre

Resultado de imagem para queniano Kibiwot Kandie
Se a prova feminina foi totalmente sem equilíbrio, com a queniana Brigid Kosgei "sobrando" e confirmando sua vitória com bastante tranquilidade, a 95ª edição da São Silvestre entre os homens foi com bastante emoção.

Na manhã desta terça-feira, dia 31 de dezembro, o queniano Kibiwot Kandie e o ugandense Jacob Kiplimo se revezaram na liderança da prova ao longo de pelo menos os 10 km iniciais do circuito.
São Silvestre contou com a participação de inúmeros atletas amadores
Depois disso, porém, Kiplimo, de apenas 19 anos, impôs um ritmo mais forte e parecia correr tranquilo para a vitória.

Só não contava com a arrancada de Kandie nos metros finais, com direito a uma ultrapassagem literalmente no último metro de prova.


O queniano ainda bateu o recorde da São Silvestre: 42min59seg, superando a marca que pertencia ao também queniano Paul Tergat, de 43min12seg, em 1995.

A partir desta 95ª edição, a prova de São Silvestre passa a ser da categoria Road Race Bronze Label da World Athletics, novo nome da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), entrando para o rol das principais corridas do mundo.

A São Silvestre de 2019 teve uma das chegadas mais emocionantes da história. A vitória da prova masculina foi definida no último passo, a centímetros da linha de chegada. O queniano Kibiwott Kandie iniciou uma arrancada nos metros finais e superou Jacob Kiplimo, de Uganda, que dominou a prova e controlava o ritmo quando foi surpreendido pelo forte ritmo do concorrente no instante final.

Em um dos desfechos mais improváveis da última edição, o queniano arrancou para a vitória já na reta de chegada, na Avenida Paulista. Os dois primeiros colocados despontaram desde o início da prova e se distanciaram dos demais adversários. Já no meio do trajeto para frente, o ugandense Kiplimo abriu vantagem e controlava o ritmo para uma chegada que parecia ser tranquila.

No entanto, ele foi surpreendido por uma arrancada fulminante do queniano Kandie. O corredor de número 71 apertou o passo e ultrapassou o concorrente no metro final. Na passada, ele até mesmo se encolheu para não esbarrar no adversário quando os dois ficaram lado a lado. 

A prova feminina teve um domínio total da queniana Brigid Kosgei. A atleta de 25 anos disparou desde o início e manteve distância segura das demais competidoras, com cerca de até 200 metros de frente. Estreante na São Silvestre, ela manteve um ritmo forte e só se preocupou com as concorrentes quando procurava olhar para trás para ver se estava ameaçada. 

A supremacia de Brigid já era esperada. A queniana bateu em outubro deste ano o recorde mundial da maratona. Em Chicago, a corredora marcou o tempo de 2h14min04 e superou um recorde que durava 16 anos. A atleta tem no currículo vitórias em 2019 na Maratona de Londres e em outras três meias maratonas. Em grande fase, ela fechou com o tempo de 48min54, apenas alguns segundos acima do recorde.

RECORDE
A São Silvestre teve a participação recorde de 35 mil corredores. Com o fim do horário de verão, a São Silvestre teve a largada antecipada em uma hora para evitar o forte calor. Os atletas da elite tiveram de acordar mais cedo para chegar à Avenida Paulista e se preparar para percorrer o trajeto de 15 km pelas ruas da capital paulista. A elite feminina começou o trajeto às 7h40, pouco antes do início do pelotão masculino, que partiu às 8h05.

Resultado do feminino
1º lugar - Brigid Kosgei (Quênia)
2º lugar - Sheila Chelengat (Quênia)
3º lugar - Tisadk Nigus (Etiópia)

Resultado do masculino
1º lugar - Kibiwott Kandie (Quênia)
2º lugar - Jacob Kiplimo (Uganda)
3º lugar - Titus Ekiru (Quênia)

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