A partida aconteceu mais de 12 horas depois do horário original. Inicialmente, o confronto estava marcado para às 21h30 da última quinta-feira, mas diante dos transtornos causados pelo temporal que caiu no Rio de Janeiro, teve de ser adiado. Com a chuva, um transformador da Light queimou e houve problemas no abastecimento de energia de São Januário, o que fez com que não fosse possível a realização da partida.
O dia na cidade do Rio de Janeiro começou com uma média de 32,1º. O forte calor, inclusive, fez com que a torcida "protestasse" contra a segurança do jogo. Por conta das circunstâncias da partida, apenas uma área da arquibancada foi liberada e a parte atrás do gol estava interditada. Porém, é onde justamente há uma cobertura e sombra. Os vascaínos, então, pediram uma mudança no cordão de isolamento e foram atendidos.
Ainda no primeiro tempo, três torcedores passaram mal na arquibancada e tiveram de ter auxílio médico. Um deles saiu do local de maca.
No segundo tempo, com as substituições, o Vasco mudou o esquema. Raul passou a ser primeiro volante, com Talles centralizado e Vinicius pela ponta. Porém, os erros de passes e as falhas nos arremates continuavam predominando.
A Cabofriense apostou no contra-ataque e, aos poucos, foi conseguindo avançar. Em uma das jogadas em velocidade, Léo Aquino recebeu e sofreu pênalti, abrindo o placar na cobrança. Com a vantagem no placar, o time voltou para o segundo tempo ainda mais recuado, mas, ainda assim, achando espaços nas costas dos meio-campistas vascaínos e levando perigo.
Cronologia do jogo
O jogo começou com o Vasco no ataque e ainda no primeiro minuto Cano finalizou em gol, mas George defendeu sem problemas. Apesar de o time mandante se mostrar melhor em campo, falhava muito nas tramas ofensivas e apontava muita dificuldade no setor de criação. Talles e Marrony eram dois dos que mais buscavam alternativas. Mesmo com a presença no campo de ataque, a equipe de Abel Braga não teve sucesso nas finalizações.
Protestos da torcida
Logo após a Cabofriense abrir o placar, a torcida passou a protestar. "Queremos jogador" e "Time sem vergonha" foram alguns dos gritos vindos da arquibancada, além de xingamentos ao presidente Alexandre Campello. Ao fim da etapa inicial, vaias.
Mudanças e erros
Para o segundo tempo, Abel Braga colocou Vinicius e Juninho em campo, mudando o desenho tático e em busca de nova postura. Mas, pressionado, o Vasco se mostrava nervoso e fazia as escolhas equivocadas. Os erros de passe impediam que o time conseguisse construir boas alternativas de gol. Marrony, um dos mais ativos, não esteve em um bom dia.
Gama, em finalização de longe, teve uma das poucas chances da Cabofriense na etapa final do jogo. Os visitantes retornaram ainda mais recuados, mas, com o Vasco indo para frente de todos os modos, achavam bons espaços. Enquanto isso, Cano, em cobrança de falta, chegou perto de empatar.
Após a parada técnica, o Vasco mostrou ligeira melhora e pressionou, mas, novamente, falhou nas finalizações, gerando revolta na torcida. No fim, já no estilo "abafa", Cano fez com que George fizesse boa defesa. Pouco depois, Talles, na área, chutou mal e perdeu chance de igualar o placar.
Novos protestos
Ao fim do jogo, a torcida voltou a fazer críticas ao time e à diretoria, tendo como alvos principais o presidente Alexandre Campello e o técnico Abel Braga.
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