—Treinamos duas vezes por semana e temos nossa caixinha onde cada um deixa sua contribuição para custear nossas viagens, comprar bolas e uniformes. É uma forma que encontramos de reunir esse grupo, praticar um esporte que marcou muito nossas vidas, além de manter uma convivência saudável — disse o professor Luiz Antônio Cosmelli, o Altura.
A história de glórias do voleibol campista, no entanto, remete ao ano de 1972, com o título estadual pela Seleção Campista, um grupo que tinha, entre outros, o próprio Altura, mais Miguel, Amaro Ribeiro Gomes), Dalton Castro e Arlindo Farinelli.
União de forças e a conquista do título
— Havia dois grupos, o de Grussaí, com o time de Amaro, e o de Martins Laje, de Dalton Castro. Só fomos campeões porque conseguimos reunir os dois grupos — lembra Altura, que chegou a ser relacionado para integrar a Seleção Brasileira na época, mas acabou sendo cortado em razão de suas posições políticas, contrarias à ditadura militar.
Naquele mesmo período, nos anos 70, os campistas foram também tricampeões universitários. Altura lembra que è época Niterói sempre rivalizava com Campos e montava bons times como o Canto do Rio, o Icaraí e o Pioneiros.
Histórias à parte, o grupo agora se prepara para um torneio, em Guarapari, em que servirá de preparação para a temporada de 2018. E passa a contar a partir deste ano com a companhia das mulheres, que se animaram a formar o SAC (Senhoras Atletas de Campos) já nas quadras em pleno ritmo de competição.
Fonte: Folha da Manhã
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